segunda-feira, 30 de março de 2009

Vídeos do 7º Tributo ao Racional TIM MAIA

Salve Povo do BEN!

Numa relax, numa tranquila, numa boa???

Olha aí dois videos filmados pelo Vinícius do Lapa Multshow.

O Caminho do Bem



Brasil Racional



No mais... aquele abrAÇO e espalhe a palavra

Yuga

quarta-feira, 25 de março de 2009

A noite foi de rimas ligeiras e certeiras.

Salve Povo do BEN!

Numa relax, numa tranquila, numa boa???

A "energia racional" reverberou pelos quatro cantos neste dia, os MCs Nil Rec, Destro e Dim estavam inspirados e "subiram lá no alto" com rimas livres, mas certeiras com consciência e alto astral. Representou os "rap reais" do Duelo de MCs.



Outro MC que também deixou sua mensagem foi o Roger Deff da banda de hip hop Julgamento, o cara além de mandar rimas tem a manha na assessoria de imprensa, valeu cabra sua participação neste evento foi fundamental.



Gurila Mangani, beatmaker de mão cheia (de delays) e rimador "de passagem aos clássicos" mostrou a que veio, mandou uma rima bacana em "Vou com Gás" (essa vai pro Malaquito 16, visse?!?!) que vai ficar "para posteridade". O cabra tava inspirado nos dub effects (quero um brinquedinho desse tbm!).



Outros MCs subiram ao palco e mandou ver também como Pow MX e Julim do Elemento S, boas vibrações sairam dos mic destes rimadores.



No mais... aquele abrAÇO e espalhe a palavra

Yuga

DJ Yuga fala sobre o Tributo ao Racional Tim Maia

Bruno Mateus - Ragga


DJ Yuga bateu um papo com a Ragga. Confira a entrevista.




Quando você entrou para a banda já tinha esse esquema de Tim Maia Racional ? Como apareceu isso?

Foi em 2004. Teve uma festa homenageando essa fase do Tim Maia. Nessa época, a Black Sonora estava sem baterista, foi aí que chamamos o Ronan para tocar a batera e o Gustavo (vocalista da banda) já conhecia o Cubano da faculdade, de fazer som ali no intervalo das aulas. Chamaram o Cubano para uma participação especial, assim como eu também fui convidado. Ali foi começando a formação do grupo. Virou o ano 2005 e o Gustavo me perguntou se eu queria entrar para a banda, chamou o Cubano, perguntou para o Ronan se ele queria fazer parte também, para fazer um trabalho próprio, autoral. A gente gostou da idéia, achou que ia dar uma vibe legal. Todo mundo tem as mesmas idéias de música, de som, de influência, então acho que aquilo ali poderia ser o caminho. E aproveitamos a idéia do Cubano, que é de Cuba de verdade, para dar uma influência latina na música, para dar uma outra levada.

Antes do Cubano não tinha influência latino-americana ?

Não, ainda não. O Balck Sonora começou fazendo cover do Jorge Ben.


E quando o Gustavo convidou você e a galera (Cubano e Ronan foram convidados na mesma época que Yuga), a banda já tinha essa idéia de fazer um som black music, com essa pegada ?

O Cubano já veio com umas idéias de letra, eu estava com um livro de poesia da Milena Torres na época, falei com o Gustavo que dava pra fazer um som legal com uma poesia dela (“Um mar pra mim”) que fala de Belo Horizonte, e isso é bom que caracteriza a banda, nós somos de Belo Horizonte e queremos mostrar nossa música para fora. O Cubano tinha outra música, um rap em espanhol, “Donde Estás?”. Lançamos uma demo com quatro músicas para participar de eventos, de festivais. Isso que abriu as portas para a banda mesmo. Ali a gente começou a dar cara ao Black Sonora, foi o embrião do que está acontecendo hoje no trabalho da gente.

Com relação à música mineira, o Clube da Esquina, por exemplo, o que vocês têm de influência?

Clube da Esquina quase não teve essa coisa do groove, do swing, talvez uma coisa ali do Beto Guedes, do Lô Borges, mas você vê que é uma música cheia de harmonia, de arranjos, mais elaborada, e Black music é mais percussivo que harmônico, também há como juntar as duas coisas, mas na banda, talvez, a gente teria mais influência dos tambores de Minas, do Tizumba, do Tambolelê.


Para as participações no tributo existe algum tipo de seleção para cada ano ou vocês fazem uma lista de artistas que têm tudo a ver com a banda?


Desde o início a gente não repetiu participação. A gente quer que a coisa seja ampla, que seja realmente uma homenagem, que fique diferente a cada edição. Ano passado nós chamamos o Sérgio Pererê, que é daqui, o B Negão, do Rio, tem os MC´s também esse ano, os grafiteiros. Começamos a ampliar nosso leque de contato que a gente sempre teve, com a galera do hip-hop, com a Marina Machado a gente sempre quis levar um som, ela tem uma pegada groovada e gosta desse som. Com o Renegado a gente já tromba pelos palcos há algum tempo, ele participa de show nosso, o Cubano participou do disco dele. Já se cria uma cena independente em Belo Horizonte e não é precisa mais só colar com neguinho de fora.




Existe esse clima de camaradagem entre as bandas independentes de Belo Horizonte, um querendo dar uma força pro outro, melhorar a cena na cidade ?


Desde quando a gente começou foi justamente assim, “pô, gente, vamos fazer uma festa”, foi no junta-junta que surgiu o Black Sonora. É no junta-junta que a gente vai fortalecer a galera. Esse ano foi justamente isso, é a vontade da galera de se ajudar mesmo. E não é só pela Black Sonora, é pelo Tim Maia, pela cena em Belo Horizonte e pelo que a festa representa entre o pessoal do cenário. Todo mundo quer se ajudar, divulgam na internet, têm carinho pelo trabalho. Também é importante formar uma cena que não fique só na música, que seja mais ampla, que junte a galera do grafite também. É muito bom isso porque você movimenta a cidade, faz a coisa crescer mesmo. Com a Internet abre-se o leque de contatos, a banda divulga muito, tem blog, Youtube, My Space. A Internet ajuda muito a movimentar a cena.

Vocês fazem cover de Jackson do Pandeiro. A influência da música nordestina no som da Black Sonora veio com você mesmo ou a galera já curtia?

Indiretamente foi por minha causa. O Cubano foi na minha casa um dia e começou a ouvir meus discos. Tinha Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro. Ele ouviu a música “Zumzumzum” e gostou muito. Foi no início, estávamos preparando as músicas próprias e decidimos que íamos fazer alguns covers, como Marku Ribas, Tim Maia, Jorge Ben, música cubana, e a música do Jackson do Pandeiro também, porque ficou muito massa e começou a fazer parte do repertório. O Jackson do Pandeiro é o rei do ritmo, então hoje, com certeza, ele estaria fazendo um hip-hop, um funk, do seu jeito. Jackson do Pandeiro foi o primeiro artista pop brasileiro, o cara era da rádio, fazia cinema, era ator.


Existe a idéia de fazer um projeto como esse com outro artista?


Acho que não, senão a gente vai ficar muito preso a fazer essa festa para artistas. Nós damos continuidade a esse evento porque a banda, como é hoje, se formou por causa deste tributo. Esse projeto é nossa menina dos olhos, cuidamos dele com muito carinho.

Fonte: http://www.new.divirta-se.uai.com.br/html/sessao_13/2009/03/25/ficha_ragga_noticia/id_sessao=13&id_noticia=9150/ficha_ragga_noticia.shtml

Confira cobertura do Tributo ao Racional Tim Maia


Bruno Mateus - Ragga


Muito swing e balanço marcaram o tributo ao Tim Maia Racional, no último sábado, no Lapa Multishow. Comandado pela banda mineira Black Sonora, a 7ª edição do projeto contou ainda com os convidados Marina Machado, o rapper Renegado e Pedro Morais. Antes do show, a participação de MCs e Bboys agitou a galera. “Vamos fazer barulho”, pediam os MCs, que eram prontamente atendidos pelo público. No tributo, a Black Sonora toca a fase racional do síndico, como Tim Maia era carinhosamente chamado. Lançado em dois volumes, em 1975 e 1976 respectivamente, “Tim Maia Racional” remonta a fase mística do cantor, quando ele se interessou a fundo pela seita Universo em Desencanto e a cultura Racional.

Preservar e resgatar a obra de artistas importantes. Na opinião do convidado Pedro Morais, essa é a importância de eventos como esse. “Se não tivesse esse resgate, se o jornal volta e meia não falasse alguma coisa, se não tivesse esse tipo de ação sócio-cultural, talvez ele estivesse esquecido”, pondera. O rapper Renegado, que também subiu aos palcos para celebrar a música de Tim Maia, teve seu primeiro contato com essa fase do cantor através dos Racionais Mcs, quando eles samplearam “Ela Partiu”, de Tim, na música “Um homem na estrada”. DJ Yuga, integrante da Black Sonora, atribui ao projeto importância fundamental para que o grupo chegasse à formação atual. “Ali foi começando a formação, em 2005 o Gustavo (vocalista) me perguntou se eu queria entrar para a banda”, lembra.

Quem foi ao Lapa viu um show que deu motivos de sobra para a galera dançar e cantar, até arriscando coreografias mais ousadas, típicas do soul e do funk (não, não o funk do Rio de Janeiro). As músicas da fase Racional de Tim Maia têm balanço, swing e pegada irresistíveis, não tem como ficar indiferente. Mérito para o grande artista que era Tim, e também para a Black Sonora, que toca e divulga essa fase ainda tão desconhecida do nosso querido síndico.



Pedro Morais bateu um papo com a Ragga. Confira!

Qual a sua relação com a Black Sonora? Você conhece a galera da banda há muito tempo?

Eu conheço o pessoal há uns três anos. Tive mais contato com o DJ Yuga, a gente sempre se encontrava em reuniões, projetos culturais. A gente sempre conversou sobre fazer alguma coisa junto, mas não conhecia o resto da banda. Eu estava no Rio em fevereiro gravando meu disco e fui a um show deles e conheci os caras. Rolou uma brodagem.


Em que se parece o seu trabalho com o da Black Sonora?

Cara, a parte rítmica, de groove. No meu violão eu sempre tive uma coisa mais mastigada, gosto muito e me identifico com a black music brasileira, principalmente, e eles fazem um som nessa linha, então curto demais, tem tudo a ver comigo. Mas não sou representante de black, de nada. Primeiro porque eu não sou preto, e segundo porque eu não faço som de preto, mas adoraria porque acho que lá dentro eu sou negro. Na próxima encarnação, se Deus quiser, eu volto negão. (Risos)

Você já conhecia o Tim Maia nessa fase Racional?


Conheci há pouco tempo. De uns dois anos pra cá, o Israel do Vale, que é brother e jornalista, me apresentou o disco Racional logo quando a Trama tinha feito a reedição do vinil para o CD. Eu chapei, achei demais. Algumas coisas eu já conhecia de ter ouvido em alguma festa, na casa de alguém. Não sou um conhecedor de Tim Maia. Estou tendo mais oportunidade por causa do Israel. Não posso dizer que sou fã de Tim Maia desde pequeno, eu tive outras influências.

Quais, por exemplo?


Caetano Veloso, Chico Buarque, Novos Baianos, Tom Zé, outras coisas que me mexiam muito mais.

Qual a importância de tributo como esse? Muita gente não sabe quem foi Tim Maia. Conte um pouco da importância de participar desse tributo.

Bicho, eu acho que se não existisse este tipo de tributo, talvez a coisa fosse perdendo um pouco o fôlego, ainda mais que o cara já morreu, aí vai ficando raro, só para quem já é fã há muito tempo. Os artistas da década de 1940 para baixo quase não são lembrados. Se não tivesse esse resgate, se o jornal volta e meia não falasse alguma coisa, se não tivesse esse tipo de ação sócio-cultural talvez ele estivesse esquecido. Tanta gente importante já fez música boa e muita gente nem sabe que existe. É importante existir tributo, é importante lembrar que determinado fulano existiu. Mais importante ainda é que isso partiu de uma galera jovem. É muito bom, tem que continuar acontecendo.

Fonte: http://www.new.divirta-se.uai.com.br/html/sessao_13/2009/03/23/ficha_ragga_noticia/id_sessao=13&id_noticia=9080/ficha_ragga_noticia.shtml

terça-feira, 24 de março de 2009

E tome mais fotos...

Salve Povo do BEN!

Numa relax, numa tranquila, numa boa???

Essas ai foram tiradas do site do Lapa Multshow, fotos feitas por Vinicius.



No mais... aquele abrAÇO e espalhe a palavra

Yuga

Mais fotos do Show

Salve Povo do BEN!

Numa relax, numa tranquila, numa boa???

Olha aí mais fotos do show, essas foram tiradas pela Mônica Arruda.







Se vc tirou fotos ou fez vídeos do show Tributo ao Racional TIM MAIA, encaminhe para a gente no e-mail blacksonora@gmail.com que iremos postar aqui no Blog.

No mais... aquele abrAÇO e espalhe a palavra

Yuga

Fotos do 7º Tributo ao Racional TIM MAIA por Marco Aurelio Prates

Salve Povo do BEN!

Numa relax, numa tranquila, numa boa???

Antes de mais nada, agradecer a presença de todos e dizer que o evento foi um sucesso. A "Energia Racional" reverberou e contagiou pelos 4 cantos do Lapa Multshow.

Aí vão algumas fotos do show feitas pelo fotógrafo Marco Aurélio Prates.



No mais... aquele abrAÇO e espalhe a palavra

Yuga