quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Ensaios 6º Tributo ao Racional TIM MAIA

Salve Povo do BEN!

Numa relax, numa tranquila, numa boa?

Mais um vídeo dos ensaios...



NO mais... aquele abrAÇO e espalhe a palavra

Yuga

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Ensaios para o 6º Tributo ao Racional TIM MAIA

Salve Povo do BEN!

Numa relax, numa tranquila, numa boa???

Para encerrar o ano no blog, aí vai um vídeo dos ensaios para o show 6º Tributo ao Racional TIM MAIA, filmado, editado e postado pelo Cumpadre Cubanito.



E ano que vem aguardem o 7º Tributo ao Racional TIM MAIA.

No mais... aquele abrAÇO e espalhe a palavra

Yuga

sábado, 26 de julho de 2008

Vídeo do TIM MAIA cantando Que Beleza antes da "Fase Racional"

Salve Povo do BEN!

Achei este vídeo no Youtube, show de inauguração do Teatro Bandeirantes com vários artistas inclusive Tim Maia que já estava lendo o livro Universo em Desencanto e canta pela primeira vez Que Beleza. Detalhe que ele ainda está usando preto, ou seja, não tinha encarado ainda a Fase Racional com fervor.



No mais... aquele abraço

Yuga

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Fotos do 6º Tributo ao Racional TIM MAIA | fotos Alysson Bruno

Salve Povo do BEN!

Segue aí as fotos do 6º Tributo ao Racional TIM MAIA por Alysson Bruno



No mais... aquele abraço

Yuga

Fotos do Ensaio Geral | Fotos Alysson Bruno

Salve Povo do BEN!

Olha aí as fotos do Ensaio Geral por Alysson Bruno



NO mais... aquele abraço

Yuga

segunda-feira, 31 de março de 2008

Salve o Síndico! (Jornal A Gazeta | 15/03/2008)

Tatiana Wuo
twuo@redegazeta.com.br

Em 15 de março de 1998, Tim Maia saía de cena, vítima de uma infecção generalizada. Cantor e compositor de sucesso, Tim morreu depois de tentar fazer mais um dos seus inesquecíveis shows. Rei do R B brasuca, do soul e do balanço, ele deixou órfãos milhares de fãs que não encontraram, depois dele, um outro nome para representar a música cheia de suingue que ele fazia como ninguém, desde o começo da sua carreira, com suas primeiras bandas, Os Tijucanos do Ritmo e, mais tarde, Os Sputniks, com Erasmo Carlos e Roberto Carlos.

Hoje, dez anos depois da sua morte, o Síndico – apelido dado ao cantor por Jorge Ben Jor – ainda dá o que falar. Músicas inéditas do seu trabalho mais "místico", os dois volumes de "Racional", caíram na rede. Trata-se de uma espécie de volume 3, com músicas gravadas na época dos discos originais (em 1975, quando ele se converteu à seita Cultura Racional) e que não foram lançadas. Canções que mostram um lado renegado por Tim anos depois, mas que estão causando burburinho devido ao sucesso de crítica das composições dessa fase.

Aliás, essa é uma das muitas polêmicas da sua carreira, já que o cantor colecionou desafetos por suas atitudes: brigava com seus músicos, faltava a shows, se envolvia com drogas e bebia muito. Tudo era em excesso em sua vida, até mesmo o carinho que recebia dos seus fãs. Por isso, hoje, a data é marcada por lembranças sobre a importância que Tim teve para a história da música no Brasil.

Essa influência é reconhecida por fãs como o professor Juca Fardin, 39. Ele herdou o apreço por Tim da família, que ouvia muito os discos do cantor. "Por isso tenho uma relação afetiva com ele", explica. Colecionador de livros, LPs e CDs do Síndico, sua música preferida e inesquecível é "Vale Tudo" (um esquenta-suvaco dos bons, em expressão do próprio Tim). "Também gosto do lado mela-cueca, como ele mesmo dizia". Aí entram na lista "Me Dê Motivo" e "Um Dia de Domingo". Mas hits não faltaram na carreira de Tim: "Sossego", "Coronel Antônio Bento", "Azul da Cor do Mar" e "Descobridor dos Sete Mares" são alguns dos exemplos.

Carreira e influência
Juca está descobrindo um pouco mais sobre a vida conturbada de Tim ao ler a biografia escrita por Nelson Motta, "Vale Tudo - O Som e a Fúria de Tim Maia" (Editora Objetiva). O livro, que já chegou à marca de 78 mil exemplares vendidos, está na lista dos best-sellers desde novembro.

"Pesquisei a vida dele a fundo, desde o início da carreira, conversei com muitos músicos, parentes, empresários, namoradas, amigas, produtores (todo mundo tem uma história de Tim Maia, né?). O Carmelo Maia, o filho e herdeiro, também colaborou muito com histórias e um sensacional álbum de família de fotos, com o Tim bebê e depois de terno branco fazendo a primeira comunhão. Fiquei chocado: achava que o Tim tinha nascido já com 13 ou 14 anos e com a voz grossa", brinca Motta.

Comparado ao Tim por causa do timbre de voz mais grave, Cláudio Zoli lembra quando ouviu pela primeira vez uma música do Síndico. "Eu era moleque e ia em festas na casa dos meus padrinhos. Lá o pessoal dançava muito a música ‘A Festa de Santo Reis’. Eu devia ter uns dez anos", conta.

Mais tarde, adolescente, Zoli cantava músicas como "Azul da Cor da Mar". "Depois, comecei a ter contato com o Paulinho Guitarra, que tocava com Tim e passei a me interessar por música, fazendo aulas com ele. A partir daí, algumas vezes eu tive a oportunidade de freqüentar os ensaios deles, isso aos 16 anos. Era um orgulho", lembra.

Além de ser uma grande influência para Zoli, Tim Maia foi responsável pela divulgação da música negra americana no Brasil. "Quando ele viajou para os Estados Unidos (Tim ficou por lá entre 1959 e 1963, quando foi deportado por porte de maconha), ele trouxe uma sonoridade nova, uma harmonia nova, que mistura o balanço da música brasileira com o ritmo americano. Ele inventou a soul music nacional", analisa Zoli.

Dividindo o palco
Aos 24 anos, a cantora Alza Alves dividiu o palco com Tim na gravação do DVD "In Concert", especial para TV Globo de 1989. Para ela, o Síndico é uma figura única e incomparável. "Sinto que ele era muito empírico no que fazia. Tinha uma interpretação incrível e muita intensidade na hora de cantar. Era uma referência na concepção de som, no trabalho de arranjo à frente de sua banda, a Vitória Régia, que apesar de toda experiência, ainda assim fazia muitos ensaios", afirma.

Ensaio, a propósito, foi uma coisa que Alza não conseguiu fazer com Tim. "Quando estávamos ensaiando para o show do DVD, ele não apareceu. E olha que os ensaios eram na casa dele. Só fomos encontrar com Tim na passagem de som, no Teatro do Hotel Nacional, onde aconteceu o show. É engraçado porque existe uma história de que ele ficava do quarto, ouvindo o ensaio, e mandava recados para banda através de sua empregada. Não sei se isso verdade, mas é bem a cara do Tim", diverte-se Alza.

# Ouça na web Sucessos do cantor em www.agazeta.com.br


"Tim era único. O fato de a gente não ter mais ele por aqui parece que deu uma esvaziada. Suas canções, sua voz, seu jeito... Tim é eterno, inesquecível"

Cláudio Zoli
cantor e compositor

"Mais grave! Mais médio! Mais agudo!’ Isso tudo era verdade. Mas a insatisfação dele com a mixagem era transformada pelo prazer quando Tim se entregava no palco"

Alza Alves
cantora e professora

"Se pudesse, diria para ele que estou com saudade e que o ‘preto, gordo e cafajeste’, como se dizia Tim, é na verdade um imortal da música, do humor e da liberdade"
Nelson Motta
jornalista e compositor

Manias em terras capixabas

Muito carismático, Tim Maia também era uma pessoa cheia de manias. Cláudio Caubi Figueiredo, vocalista da banda Urublues e assessor de comunicação, até hoje comemora uma delas. Isso porque, quando o grande Síndico fez seu último show em Vitória, no dia 1º de setembro de 1994, no Ginásio Álvares Cabral, para uma platéia de cinco mil pessoas, por causa das suas superstições, Tim acabou pegando uma carona no carro da rádio em que Caubi trabalhava (na época, ele era repórter da Capital FM).

"Tim odiava andar de avião, então ele já desceu no Aeroporto de Vitória com uma garrafa de uísque na mão. Ele bebia para esquecer", conta Caubi. Segundo ele, muita gente esperava Tim no aeroporto e ele deu atenção a todos, especialmente para as crianças.

Para levá-lo ao hotel, uma limusine preta, de veludo vermelho por dentro, foi contratada e o esperava na porta do aeroporto. "A surpresa foi que ele não quis entrar. Disse que parecia um carro de funerária. O povo no aeroporto gritou, dizendo para ele ir de Transcol. Tim saiu andando pela área do estacionamento em direção ao ponto de ônibus. A gente estava com o carro da rádio. Eu abri a porta e chamei ele para entrar", lembra. Tim, sem pestanejar, entrou no carro e Caubi conseguiu uma entrevista exclusiva até o hotel onde ele ficaria hospedado.

fonte:http://gazetaonline.globo.com/jornalagazeta/caderno2.ag/caderno2_materia.php?cd_matia=415359&cd_site=126

sexta-feira, 28 de março de 2008

Fotos do 6º Tributo ao Racional TIM MAIA | fotos Fabricio de Souza

Salve, salve...

Segue aí algumas fotos do show feitas pelo broder Fabrício de Souza



No mais...

Yuga

quarta-feira, 26 de março de 2008

Ensaios Studio Nafta



Ensaios no Studio Nafta, fotos Cubanito

sexta-feira, 21 de março de 2008

Participação do BNegão no 6° Tributo ao Racional TIM MAIA

Salve, salve...

Mais um vídeo do show por Gustavo Dragunskis



No mais... valeu a força Gustavo... tamo junto

Yuga

Que Beleza

Mais um vídeo do show por Bebel2151



No mais...

Yuga

quinta-feira, 20 de março de 2008

Ensaio com o BNegão | Guiné Bissau, Moçambique e Angola

Vish... mais um vídeo do ensaio filmado por Gustavo Drakunskis



No mais... mande seu vídeo e fotos do Tributo que iremos postar aqui tbm..

Yuga

terça-feira, 18 de março de 2008

Salve...




Vídeo feito por Bebel2151 e postado no YouTube... Canário do Reino com Sérgio Pererê.

Quem tiver mais vídeos ou fotos do show 6º Tributo ao Racional TIM MAIA, mande para a gente postar aqui no blog tbm, a participação de vcs é fundamental.

No mais... aquele abraço

Yuga

Ensaio com o BNegão | Que Beleza

Salve, salve...

Mesmo depois do show, vamos postar outras coisas por aqui... continuar homenageando o "Síndico". Tá aí um vídeo do ensaio com o BNegão e DJ Fausto na quinta antes do show no Studio Nafta, filmado pelo parceiro Gustavo Dragunskis.

No mais... aquele abraço

Yuga

BNegão & Seletores de Frequência tocam AO VIVO, hoje |18/03/2008| na OI FM


Salve galera desmagnetizada!

Enquanto naão saem por aqui as fotos e os vídeos do 6o Tributo ao Racional Tim Maia, temos uma dica sonora pra hoje a noite, que vai pra várias capitais através das frequências radiofônicas, e virtualmente para todo o mundo:

BNegão & Seletores de Frequência tocam AO VIVO , HOJE, no programa Ronca-Ronca de Maurício Valladares, na OI FM, a partir das 22hs (até as 0:00hs)

dials:
Rio - 102,9 FM
BH - 93,9 FM
Recife - 97,1 FM
Vitória - 105,7 FM
Fortaleza - 101,7 FM

ouça tb pelo site:
http://www.oifm.com.br/

abraços,
Negreiros

sexta-feira, 14 de março de 2008

Black Sonora reúne amigos para matar a saudade do Síndico


Sandra Nascimento
Editora-adjunta

Os meninos do Black Sonora reúnem amigos do peito e fazem, nesta noite, mais uma homenagem - essa mais do que especial - a Tim Maia, a quem consideram um «anjo da guarda», como bem diz o DJ Yuga, da banda. É que amanhã completam-se 10 anos sem o Síndico (e o cara faz uma falta né?...). A noite de hoje, batizada «Tributo ao Racional Tim Maia» (já na sexta edição), vai ter uma espécie de «participação especial». «É a primeira vez que um artista de outro estado participa de uma edição do Tributo. Convidamos o BNegão pois sabemos que ele tem uma afinidade muito grande com o Tim Maia, principalmente em sua fase Racional», explica Yuga. A «celebração» acontece no Bar Brasil, no Barro Preto, a partir das 22 horas.

Daqui, também participam do tributo o DJ Fausto (companheiro de Yuga noite adentro do Movimento Balanço), além de Sérgio Pererê, que por algumas horas deixa o Tambolelê e se junta à turma. «O Sérgio Pererê é caso antigo com a banda, sempre nos esbarramos e trocávamos idéias de um `junta junta’, mas as datas nunca coincidiam. Dessa vez, conseguimos uma brecha e ele aceitou na hora o convite. Fizemos um ensaio com ele, outro dia, somente com violão. O cara tem uma potência vocal impressionante... Fiquei até preocupado no dia, pensei que os vizinhos fossem chamar a polícia...», brinca Yuga. «Ele sugeriu algumas canções e quando ele soltou a voz no blues `corta pulso’ `Sofre’, não tivemos dúvida que foi o convite certo».

A listinha de músicas que vai rolar nesta noite não se concentra apenas na «obra bastarda» de Tim, avisa Yuga. «(No tributo) sempre incluímos algumas canções `lado b’. Mas, dessa vez, por ser 10 anos sem ele, fizemos uma pesquisa mais profunda e vamos desenterrar outras pérolas da obra do Tim como a instrumental `Flores Belas’, `Haddock Lobo esquina com Matoso’, `Nobody Can Live Forever’, `Jhony’, `Batata Frita’, `O Ladrão de Bicicleta’, `Brasil Racional’, essa uma marchinha lançada em compacto ainda na fase racional do Tim, e outras desconhecidas do grande público».

Como fã de Tim Maia que se preze, Yuga e cia. também já colaram o ouvido nas faixas inéditas do Síndico que caíram na Internet (e que pode virar ou não um «Racional 3»). «Cara... foi muita coincidência. Quando estávamos na fase de produção e escolha de repertório, o Gustavo Negreiros (vocalista da Black Sonora) me liga dizendo, ’já ouviu o Racional Vol. 3 ???’ Falei... `Isso é lenda, mano’», desdenhou apressadamente Yuga. Com o link em mãos, baixou as pérolas. «Fiquei de cara, realmente era Tim Maia na fase racional. E o Negreiros já falou `vamos tocar algumas no tributo este ano, aproveitar que ainda estão fresquinhas’», confirma. «A pegada é mais funk, breaks cabulosos, o Tim no ápice da sua potência vocal», assevera Yuga para os que ainda não correram para o computador.

Enquanto dá os últimos acabamentos da festança da noite de hoje, Yuga informa que, no momento, o Black Sonora está dedicado à confecção do primeiro CD da banda. «Estamos na fase final, muito concentrados. Vai ser o nosso primeiro `filho’», diz. «Depois que entramos em estúdio surgiram mais canções, a banda está empolgada com o ano de 2008. Queremos pegar estrada, romper fronteiras e reverberar o nosso som pelo mundo», avisa modestamente...

Tributo ao mestre - 14/03/08


Banda Black Sonora faz homenagem a Tim Maia nos 10 anos de sua morte

Janaina Cunha Melo
EM Cultura

Edição especial da festa Tributo ao racional Tim Maia lembra os 10 anos de morte de um dos ícones da música negra do país, sexta (dia 14), no Bar Brasil. Realizadora do projeto, a banda Black Sonora convida ao palco B Negão, Sérgio Pererê e DJ Fausto para interpretarem canções dos anos de 1974 e 75, além de outros sucessos do Síndico. Para essa homenagem, eles ampliaram o repertório, registrando momentos importantes da trajetória de Tim Maia, que morreu aos 55 anos, em 1998.

“Em todos os tributos, o público se interessa muito pela fase Racional, mas, desta vez, decidimos fazer uma passagem pela carreira dele incluindo outros momentos”, diz o vocalista Gustavo Negreiros. O músico conta que a Black Sonora também preparou inéditas que constariam no disco Racional – Volume 3, como Canário do reino. Esse acervo foi descoberto pelo produtor Dudu Marote, em 2001, e há poucos dias ficou mundialmente conhecido pela internet. Das cinco músicas descobertas, duas ganharam versão do grupo mineiro, que reúne Rubén “Cubanito” Santillana (voz e percussão), Luiz Prestes (baixo), Ronan Teixeira (bateria), Helton Rezende (guitarra), Bruno Lima (percussão), Luciano Andrei (percussão) e DJ Yuga (samplers, intervenções e percussão), além de Negreiros (voz e guitarra).

Convidado especial, o rapper B Negão, ex-Planet Hemp, participa da festa por sua identificação com o homenageado. Gustavo Negreiros lembra que o músico tem estreita ligação com o funk e a soul music. “Ele tem uma história importante e sempre cita Tim Maia em seus trabalhos, inclusive nos shows, no CD autoral e em outras faixas, gravadas com o coletivo paulista Instituto. É o convidado perfeito para a ocasião, assim como o Pererê e o Fausto”, comenta.

Desde 2004, a Black Sonora realiza o projeto, levando para o palco artistas da cena independente, como Júlia e Marku Ribas, Raquel Coutinho, Tambor Mineiro, Trovão de Minas e o rapper angolano Diamondog. Além das festas, o grupo se dedica a trabalho autoral e está produzindo o primeiro CD.

BLACK SONORA – TRIBUTO AO RACIONAL TIM MAIA - Bar Brasil, Rua Ouro Preto, 301, Barro Preto. Sexta (dia 14), às 22h. Ingressos: R$ 15 mais 1kg de alimento ou R$ 20

fonte: http://www.divirta-se2.uai.com.br/agitos/interna_noticias.asp?codigo=3154

Black Sonora faz homenagem aos 10 anos sem o Síndico


Aos 55 anos de idade, o síndico da música brasileira parou de cantar. Tim Maia morreu aos 15 dias do mês de março de 1998, devido a uma infecção generalizada. Contudo suas músicas e biografia ainda inspiram várias gerações de artistas e gêneros.

Para lembrar os 10 anos da morte do cantor, a banda mineira Black Sonora fará uma homenagem durante apresentação do show Tributo ao Racional Tim Maia, no dia 14 de março, na casa “Bar Brasil”, situada à Rua Ouro Preto, 301, Barro Preto, em Belo Horizonte, a partir das 22 horas.

O Tributo resgata no palco a obra mais desconhecida do artista “Tim Maia Racional volumes 1 e 2”, discos gravados quando o cantor estava ligado à Cultura Racional. Lançados em 1974 e 1975, respectivamente, os discos são considerados por críticos de música, jornalistas, músicos e fãs como os registros da melhor fase de Tim, no auge da sua potência vocal e musicalidade, devido ao afastamento das drogas. Além destas músicas, no repertório haverá sobras de estúdio como You Gotta Be Rational, e também canções de outras fases, contudo menos conhecidas como Johny, Flores Bela, Ela Partiu, Batata frita, o ladrão de bicicleta, Rodésia, Hadock Lobo Esquina com Matoso.

No espetáculo, a Banda Black Sonora mostra ao público a excelência musical juntamente com histórias referentes a esta peculiar fase do “Síndico do Soul Brazuca”. Para completar a festa, o tributo contará com a presença dos belo-horizontinos Sérgio Pererê do grupo Tambolelê e DJ Fausto e o carioca BNegão, líder da banda Seletores de Freqüência.

Para falar do show, da história de Tim Maia e dos tributos anteriores, já que esta é a 6ª edição, a banda lançou o blog http://tributoaoracionaltimmaia.blogspot.com, local onde podem ser baixados também os dois discos da fase racional do artista e o suposto “Volume 3” que está circulando pela net, que na realidade são sobras de estúdio recuperadas pelo produtor musical Dudu Marote, objetos da homenagem da banda.

O “Tributo ao Racional Tim Maia” foi criado pelo Black Sonora e o músico David Bemfica em 2004 para homenagear o cantor. Desde então, a banda se une a outros nomes da música independente para realizar o evento. Júlia Ribas, Diamondog (rapper angolano), Marku Ribas, Raquel Coutinho, Tambor Mineiro e Trovão das Minas foram alguns dos artistas que participaram dos memoráveis shows realizados em 2004, 2005 e 2006.

quarta-feira, 12 de março de 2008

Inéditas mostram Tim Maia funkeiro


Um mistério da música brasileira está, ao mesmo tempo, sendo resolvido e ficando mais confuso. Em se tratando de Tim Maia, não surpreende. Está, enfim, provado que existe um "Racional 3". Ou seja, um conjunto nunca lançado de oito músicas da fase mística do cantor -a da filiação à seita Universo em Desencanto e sua Cultura Racional. Muito já se falara disso, mas pouca gente conhecia o material.

A Folha revelou, há quatro meses, o projeto de um CD com essas faixas. Cinco delas, ainda sem os metais e as cordas que o produtor Kassin e os músicos Paulinho Guitarra e Serginho Trombone (ambos participantes das gravações em, possivelmente, 1976) estavam acrescentando, caíram na internet.

O vazamento -ilegal, pois não há pagamento de direitos- irritou envolvidos na história e aumentou o imbróglio que precisa ser desatado para o CD nascer.

Mesmo estando incompletas, tais quais o cantor deixou num estúdio logo após se desencantar com o universo da seita e abandoná-la, as faixas são ótimas e reveladoras.

"Já apontam para coisas que ele veio a fazer depois, com faixas disco e outras funk mesmo, funk rasgado", assinala Kassin, para quem "Racional 3" pode ser melhor do que os lançados em 1975 e 76.

"Ele estava fazendo essa transição", reforça Nelson Motta, que diz só ter sabido das inéditas depois de concluir a biografia "Vale Tudo". Motta também vê o "3" como igual ou superior aos outros dois.

Foi em seguida que o cantor lançou seus álbuns assumidamente de discoteca, como "Tim Maia" (1977), de "Pense Menos" e "Feito pra Dançar", e "Tim Maia Disco Club" (1978), de "Sossego".

O produtor Dudu Marote teve acesso em 2000 às cinco faixas que circulam na internet e resolveu batizá-las, pois Tim as deixara sem nome. A suavemente disco "Escrituração Racional" corresponde a duas faixas, pois são takes (não muito) diferentes, nos quais se destaca o falsete do cantor no refrão.

"Ele estava com a voz como nunca esteve, por não estar usando drogas. Cantava absurdamente", exalta Kassin.
Essa boa forma também se confere em "Universo em Desencanto Disco", em que ele sustenta com suingue a melodia de poucos acordes -e ele se orgulhava disso, brincando que, com uma música de Tom Jobim, faria dezenas.

Ainda que discretos, os metais já aparecem em "Brasil Racional" e "You Gotta Be Rational". Na primeira, ele lê trechos do livro "Universo em Desencanto" em cima de uma base funk. Na segunda, sobre uma linha também funkeada, ele manda mensagens "racionais" em português e inglês.

A Folha ainda teve acesso a quatro músicas que Tim fez para divulgar a Cultura Racional -espécie de jingles- e, pelo que se sabe, não faziam parte do "3". Essas estão completas, com coro, metais etc. Há, por exemplo, um samba-enredo e uma marcha que fariam sucesso em bailes de Carnaval.

BRUNA BITTENCOURT

colaboração para a Folha de S.Paulo
LUIZ FERNANDO VIANNA
da Folha de S.Paulo

Especial Por Toca Minha Vida com TIM MAIA



Especial retrata vida de Tim Maia na Globo
da Folha Online


O especial "Por Toda Minha Vida", exibido pela TV Globo no dia 14/12/2006, dramatiza a trajetória de Tim Maia, com apresentação de Fernanda Lima.

Com uma estrutura que compreende depoimentos de familiares e amigos, dramatização e trechos de shows e reportagens, o programa destaca os momentos mais importantes da trajetória de Sebastião Rodrigues Maia.

O talento musical de Tim Maia aflorou muito cedo. Aos 8 anos já cantava, aos 12, estudava violão, e com 14 anos formou seu primeiro conjunto musical.

Quando tinha cerca de 20 anos, foi para os Estados Unidos, onde teve contato com a música americana, que influenciou seu trabalho até o fim.

Depois de uma passagem pela Jovem Guarda no fim dos anos 1960, Tim Maia interpretou sucessos como "Azul da Cor do Mar" e "Primavera" e, em 1970, tornou-se um ídolo, adorado pela crítica e pelo público.

Gravaram depoimentos para o programa os irmãos Luzia Motta e Altivo Maia, o filho Carmelo Maia, o enteado Léo Maia, o sobrinho e compositor Ed Motta, o biógrafo do cantor, Nelson Motta.

Além deles, os músicos Erasmo Carlos, Jorge Ben Jor, Sandra de Sá, Eduardo Araújo, Fábio, Tinho Martins, Hyldon, Elói Vicente e Neil Teixeira também gravaram depoimentos, entre outras personalidades.

No especial, Tim Maia será interpretado, na infância, por Bruno Arguilhes Fisher, na adolescência, por Robson Nunes, e, na fase adulta, por Charles Maia.

Programa MTV + faz especial ao Síndico



Chamamos o síndico

Se alguém tava sentindo falta de tempero brasileiro no MTV +, a partir da próxima segunda-feira, 17 de março, não vai mais sentir. É que a gente colocou pimenta – e da forte! – na receita do programa. Pra quem ainda não entendeu o título do post, o próximo programa será dedicado ao eterno Tim Maia.

Tim dava trabalho para todos a sua volta. Desde o técnico Santiago (que ficou famoso por levar broncas no meio dos shows do síndico, quando o som não estava ao gosto do gordinho carioca da gema do ovo), até para os ETs, que nunca vieram buscar Tim Maia e os seguidores do Racional.

MTV +
Horário: Segunda às 00h15
Reprise: Quinta às 19h, Sexta às 02h30, Sábado às 13h30, Domingo às 17h30

No mais...

Yuga

terça-feira, 11 de março de 2008

Na esquina do surrealismo com o groove


Por Ramiro Zwetsch
Ilustração: Carlinhos Muller

A previsibilidade nunca acompanhou mesmo Tim Maia: o descompromisso com a agenda de shows, os resmungos grosseiros endereçados aos técnicos de som e a simpatia pelas drogas fizeram dele um artista excêntrico desde sempre. Mas entre 1974 e 1976, a bizarrice foi além. O primeiro indicativo de que algo estranho estava para acontecer surgiu com a notícia de que o cantor havia largado os vícios, todos eles. Tim Maia estava limpo e isso já era suficientemente intrigante. Mais espantosa seria a razão da abstinência anunciada: o cantor havia mergulhado na Cultura Racional, espécie de seita que mistura umbanda e a crença em extraterrestres para decifrar a origem e o destino da existência humana. Tudo com base em ensinamentos do livro "Universo em Desencanto".

Fanático, o compositor passou a vestir-se só de branco (e exigiu que todos seus músicos fizessem o mesmo e, pior, pintassem seus instrumentos com a mesma cor), dedicou dois dos álbuns mais inspirados de sua discografia à causa – "Tim Maia Racional Vol. 1" (1975) e "Tim Maia Racional Vol. 2" – e foi às ruas para vender os discos em semáforos do Rio de Janeiro. Ainda em 1976, outra reviravolta: o músico se desencantou com a seita, vociferou aos quatro cantos que aquilo tudo não passava de trambique e renegou os álbuns, jamais reeditados em CD. Raríssimos, os LPs originais podem custar até R$ 500 atualmente.

O primeiro volume da dobradinha completa 30 anos em 2005 e o aniversário chega junto com o interesse de David Byrne em lançar os dois álbuns em CD, pela sua gravadora Luaka Bob. “O contato aconteceu no ano passado, por intermédio do Ed Motta. Não sei os detalhes, meus advogados estão tratando disso. Mas ainda não decidimos se vamos autorizar, vai depender do ‘faz-me rir’”, conta Carmelo Maia (filho de Tim e herdeiro do espólido do artista), referindo-se aos valores envolvidos na conversa. “'Tim Maia Racional' é uma jóia, não posso liberar de graça para o David Byrne.” Carmelo também anuncia que quer lançar finalmente os dois álbuns em CD em 2005. “Só depende de uma definição da gravadora que vai distribuir.”

À margem da discussão religiosa, "Tim Maia Racional" é objeto de culto entre DJs e músicos da nova geração. Músicas dessa fase foram regravadas recentemente por nomes dos mais diversos – desde a apresentadora Babi, em sua isolada incursão pela música, até Gal Costa, Davi Moraes e Monobloco – e suas bases já foram recicladas por Marcelo D2 e Rappin Hood. Além disso Sandra de Sá, Toni Garrido e Zé Ricardo encabeçam o projeto "Música Preta Brasileira", que promoveu shows focados no “repertório racional”. “É uma fase de puro soul do Tim, despreocupada com a visão mercadológica. Sou apaixonado por esses discos”, derrete-se Zé Ricardo, que gravou "Bom Senso", uma das faixas do período, em seu terceiro e recém-lançado disco, "Zé Ricardo Ao Vivo".

Musicalmente, a sonoridade do soul de Tim Maia deu um salto. O grave de sua voz bate no ouvido aveludado como nunca e a cozinha instrumental encontra aromas surpreendentes com a mão certa na combinação de temperos. "Que Legal" requenta os ritmos caribenhos com percussão picante e teclados inspirados na melhor malandragem cubana. A guitarra movida pelo pedal wah wah conduz "O Caminho do Bem" – incluída na trilha sonora de "Cidade de Deus" – rumo ao funk em ritmo maroto, à moda da manemolência brasileira. Os sopros pontuam "Imunização Racional", um soul refogado com condimentos latinos. E "Rational Culture" dobra qualquer paladar com uma suculenta linha de baixo, pitadas de um tecladinho sacana e um refrão profético: “we’re gonna rule the world, don’t you know?/ don’t you know?” (“nós vamos dominar o mundo/ você não sabe? você não sabe?”).

Para o escritor Nelson Motta, que chegou a freqüentar alguns cultos com Tim Maia, o diferencial da fase racional está no vozeirão. “A pureza de sua voz e a potência de seus pulmões (sem maconha, cocaína e álcool) dá uma qualidade única aos LPs. Sua voz nunca esteve tão boa, tão limpa e tão forte”, diz. “Bem, os discos também são atraentes porque não existem. Tudo que circula é pirata. Tim odiava os discos e nunca autorizou a edição em CD.”

Dono da loja de discos Phono 70 (na Galeria do Rock) e colecionador de LPs da música negra brasileira, Rodrigo Piza chama atenção para outra particularidade. “Foi naqueles álbuns que o Tim Maia começou a sair do soul e entrar no funk – na minha opinião, com uma sonoridade totalmente inspirada em Isley Brothers. Apesar da piração, é a fase que ele abre experimentações com mais teclados, arranjos mais ousados. Vai além da fusão de soul com baião.” Já o compositor Marcelo Yuka, ex-O Rappa e atual líder do grupo F.U.R.T.O, acrescenta uma terceira impressão sobre o culto em torno dos álbuns. “Por tratar de um universo religioso, os discos tem muita alma – como acontece com alguns discos de Bob Marley. Por mais equivocada que seja a ideologia, sinto um envolvimento espiritual sincero quando ouço os LPs."

*Esse texto foi publicado originalmente pelo Jornal da Tarde e reproduzido pelo Estado de São Paulo. Na ocasião da edição original, o texto trazia a informação incorreta de que quem estaria interessado nos dois álbuns da fase racional seria David Bowie, em vez de David Byrne. A confusão foi feita por Carmelo Maia, que trocou os nomes e repetiu "Bowie" todas as vezes que o repórter insistiu em conferir a informação

Tributo ao Racional Tim Maia - e BH conhece a vibe Racional



"Bom, minha história com Tim Maia e, mais especificamente com o Tributo ao Racional Tim Maia é a seguinte:

Uma noite de 2003, num bar em BH, o dj da casa me chamou muito a atenção. Com a maioria de seu material em vinil tocava sambajazz, soul brazuca e todas essas coisas boas. Cheguei pra conhecer e dar os parabéns pelo excelente bom gosto. Até meio 'tiete', quis ver mais do material dele e tals. Era o DJ Yuga.

Ocasionalmente nos encontrávamos em uns picos da noite da cidade. Nada demais.

Então calhou de eu precisar de um lugar mais econômico do que então pra morar. E pelos caminhos tortuosos que só a vida explica fui morar com mais cinco caras numa casa que tinha uma mesa de ping-pong na sala. Um deles era o Yuga, meu canal pra cair ali.

Um dia, chegando em casa, vi que do outro lado da rua uma loja se preparava pra virar casa noturna. Era o Ziriguidun. E o Yuga conhecia o Dudú e a Ana, donos de lá. Procurando o que fazer de som fiquei empolgado com a idéia de propor um projeto para o outro lado da rua. Esse 'detalhe' facilitaria muita coisa na produção.

Numa informalíssima sessão de 'brain storm', entre um ponto e outro no ping-pong da mesa da sala, o Yuga faz a pergunta mágica: "você conhece os discos racionais do Tim Maia?". Não. Confesso que, se não me falha a memória, nunca tinha sequer ouvido falar nos melhores discos de Tim. Ele foi no quarto e de lá veio o poder sonoro racional de 'Seu' Tim. Não tivemos dúvida. Ninguém tinha feito um show com aquelas músicas em Belo Horizonte ainda. E merecia. Baseados no princípio de que a partir do momento que uma idéia surge, se você não realizá-la outra pessoa vai realizar. Porque, se já tá no ar, é só captar. E idéia boa mesmo é a materializada.

Ali mesmo, pensando na banda pro projeto, o Yuga disse que conhecia um pessoal bacana que fazia cover do melhor do Jorge Ben e que eles também já tinham essa aspiração de fazer uma história 'Racional'. Era a banda Black Sonora. Na época meio desmembrada, precisávamos de um batera. Por que um bom batera é a metade da banda. Chamei o grande brother de outros trabalhos, Ronan Teixeira, e pra compor melhor o som lembrei do tecladista André Lima, na época da banda 'Caxacústica'. Hoje se dando bem em São Paulo. Tocando com Tita Lima, Coletivo Universal, entre outros.

Bom, saltando a linha do tempo, fechamos a data do primeiro Tributo ao Racional Tim Maia no Ziriguidun. Que teria a participação do excepcional cantor Alexandre Cardoso. Também hoje em sampa.

Apesar do nervosismo de estréia foi a melhor vibe que tive em meus, ali, onze anos de palco. Foi maravilhoso. Ficamos em estado de graça. Teve até gente da Cultura Racional de Goiás pra ver o show, rs. Foi tudo perfeito.

Mas quero destacar muito destacado o abraço que recebi, logo depois do show, do Dudú, dono do Ziriguidun. Até a hora do show, como sempre, tudo era incerteza, quem produz noite em BH sabe o que digo. E a energia de felicidade e agradecimento daquele abraço...putz, muito obrigado Dudú, de coração. E ainda pingou um troco pra rapaziada.

Com isso começamos uma história maravilhosa em homenagem ao Mestre do groove, Tim Maia, à noite de Belo Horizonte, e à todos aqueles que participaram e continuam fazendo essa história que começou com os corações abertos na Boa Vibração Positiva Sonora.

Hoje, agora, mando, daqui de sp, as melhores energias para os brothers da Black Sonora, em especial, o DJ Yuga. E para o show de 14/03, sexta agora: merd! ".

David Bemfica
músico e jornalista

Tony Hits Mostra músicas inéditas de Tim Maia Racional


Nesta edição do programa, o DJ e apresentador Tony Hits recebe o pesquisador musical Danilo Cabral.

Tony e Danilo comentam sobre as faixas inéditas de Tim Maia, recém-descobertas e disponibilizadas na Internet. Verdadeiras jóias perdidas em estúdio que comporiam o terceiro volume de seus discos da fase racional.

A história por trás da aparição destas gravações é contada no programa, assim como fatos interessantes sobre o universo de Tim Maia. Além de todas as faixas na íntegra, Tony também apresenta faixas de um compacto raro da fase racional, exclusivamente de sambas.

Músicas que fazem parte dessa edição

1. "You Gotta Be Rational" - Tim Maia Racional (Tim Maia)
2. "Escrituração Racional" - Tim Maia Racional (Tim Maia)
3. "Brasil Racional" - Tim Maia Racional (Tim Maia)
4. "Universo em Desencanto Disco" - Tim Maia Racional (Tim Maia)
5. "O Grão Mestre Varonil" - Tim Maia Racional (Tim Maia)
6. "Brasil Racional" - Tim Maia Racional (Tim Maia)
7. "Do Nada ao Tudo" - Tim Maia Racional (Tim Maia)
8. "Minha Felicidade Racional" - Tim Maia Racional (Tim Maia)

Para ouvir o programa clique aqui.

O programa "O Som Psicodélico de Tony Hits" vai ao ar todas as quintas-feiras a partir das 21h, e pode ser ouvido a qualquer momento
na Rádio UOL.

segunda-feira, 10 de março de 2008

Com vocês BNegão



.: BNegão :.

O carioca BNegão é um cantor e compositor brasileiro de música popular, especialmente de rap. Tornou-se conhecido como vocalista do Planet Hemp. Além de cantar, BNegão atuou como letrista da banda, intercalando com o seu trabalho paralelo de líder da banda The Funk Funkers. Saiu em definitivo do Planet Hemp em 2005 para dar início a um novo projeto, BNegão e Os Seletores de Freqüência, dessa vez misturando rap, hardcore, dub e funk. Lançou em 2003 o CD Enxugando o Gelo. O álbum foi liberado pelo próprio BNegão para ser baixado via internet, por meio do site da banda, tornando-se um dos primeiros artistas brasileiros a abraçar o conceito de copyleft. Diversos veículos da crítica musical brasileira consideraram o álbum um dos melhores do ano, tendo recebido o prêmio Dynamite de canção independente na categoria melhor disco de Rap /Black Music de 2003. BNegão também ganhou o prêmio Orilaxé de melhor vocalista de canção negra, concedido pela ONG carioca Grupo Cultural Afro-Reggae.

Com vocês Sérgio Pererê


.: Sérgio Pererê :.

Iniciou sua carreira com base em seresta e música afro-brasileira. Passou a explorar sua voz em outras áreas, como o blues e o rock progressivo, exercitando seu talento como compositor. Mais tarde, começou a fazer experimentações na MPB, tendo oportunidade de cantar e de ter suas músicas interpretadas por João Bosco, Wagner Tiso, Eliana Printes, Nana Vasconcelos, Regina Spósito, Vander Lee e Milton Nascimento. Juntamente com Santonne Lobato, Sérgio Pererê é coordenador do Bloco Oficina Tambolelê, que tem sido um dos grandes destaques em Minas Gerais no trabalho sociocultural. Excursionou pela Espanha com o Grupo Tambolelê durante o evento ENLACE-D 2006 com oficinas e shows. Em outubro do mesmo ano, esteve em Nova York, em um show que uniu Tambolelê, Milton Nascimento e Maurício Tizumba em uma noite de gala no Lincoln Center. Recentemente, mostrou composições inéditas fortemente influenciadas pelas raízes afro-brasileiras em seu novo CD Linha das Estrelas e participa do elenco do espetáculo Besouro Cordão de Ouro, dirigido por João das Neves e Êsquiz, dirigido por Rui Moreira.

Com vocês DJ Fausto



.: DJ Fausto :.
Começou a discotecar em 1992, quando reabriu um "sebo" de discos em BH que se chama "Bolsa do Disco". Sempre colecionou discos desde a infância e até hoje está envolvido nessa cultura dos toca-discos. Atualmente, discoteca nas festas "Batucada Por Favor!", somente com música brasileira, além da "Colisão Sonora" com o Dj Roger Dee, festa dedicada ao Soul, Funk, Hip-hop (underground e old skool), além dos Originais Breaks and Beats. No projeto "Vinylland", que é uma festa também, mas onde o estilo pode ser variado entre os convidados, sempre com a discotecagem nos discos de vinil e a "Noite das Sete Polegadas, Como Dj residente do Movimento Balanço (www.movimentobalanco.com.br), discotecou de 2001 a 2006. E participa da festa Funk-se (original funk & Kool hip-hop) ao lado do Dj Deivid & Alex C.

sábado, 8 de março de 2008

Tim é uma Brasa, mora bicho!?!?!?

Tim Por Fausto



Tim Maia sempre foi a minha referência maior na “black music” brasileira, porque quando mais novo, sabia que era ele nos programas de auditório: Globo de Ouro, Cassino do Chacrinha, etc...até mesmo porque Toni Tornado, Gerson King Combo e a Banda Black Rio, por exemplo, não tiveram a mesma repercussão na época e carreiras bem mais breves.

Sem contar a versatilidade e o talento do cantor/músico e as composições que marcaram, mesmo as baladas com uma pegada de “Soul Music” que sem dúvida são hits até hoje. É isso, Tim Maia no Brasil e James Brown nos EUA e os dois Mestres do Soul com muito ritmo e swingue no céu...Salve !!! Black is Beautiful !!!

Dj Fausto

sexta-feira, 7 de março de 2008

Minha relação com o universo do saudoso síndico



Tenho este hábito de iniciar meus textos explicando o que os motivou, então não vou fugir à regra desta vez, só pra manter a corrente...

Numa tarde de Quarta, dia 05 de maio, o Yuga (Dj do Black Sonora) me convidou a escrever algo sobre a minha relação com as músicas do Tim Maia, em comemoração aos 10 anos sem a presença ilustre do síndico entre nós.

Acho que qualquer indivíduo que tenha crescido no Brasil tem algum tipo de ligação direta ou indireta com o velho Sebastião Maia. Obviamente eu não me lembro de que forma se deu o primeiro contato mas a minha lembrança mais antiga é de alguns discos de vinil, que eram do meu pai. Lembro que uma vez, numa festinha da escola, eu estava na segunda série, acho que era dia das crianças, muita gente da minha sala levou discos infantis (Jaspion, Xuxa...). Eu, precoce, levei um disco do Tim em parceria com a Gal Costa, claro que ninguém entendeu nada, nem a professora que tentou me explicar que o ideal para aquela situação era que eu levasse discos mais "apropriados" para crianças, bom deixa pra lá. O fato é que com 8 anos já gostava de algumas baladas clássicas do velho Tim. Aquelas mais românticas que meu pai ouvia todos os finais de semana, quando estava em casa, com o nosso "três em um", na época novinho em folha, no último volume.

Mais tarde, já na adolescência, fui ouvir a música "O homem na estrada", do grupo paulista Racionais mcs, onde eles genialmente samplearam a música "Ela partiu" do Tim Maia, confesso que só conheci a versão do Tim alguns anos depois. O meu envolvimento com o hip-hop, e conseqüentemente com a black music, me levou a cultuar ainda mais a obra do Sebastião. No final dos anos 90 eu já ouvia falar de um tal de "Tim Maia racional", que naquela altura do campeonato já era uma verdadeira “lenda”, até porque ninguém tinha a bendita bolacha. Corriam boatos de que o Dj Roger Moore era o feliz proprietário de uma cópia dessa raridade, mas, até então, eu nem havia tido o menor contato com o trabalho, a não ser através de referências indiretas, como no disco de estréia do Marcelo D2 em que ele sampleou a música "rational culture". Tudo isso só aguçava a minha curiosidade. Todo mundo dizia que era o trabalho mais "soul" do cara, eu tinha que ouvir. Depois ouvi a música na integra, num baile do Dj A Coisa que rolou no Deputamadre.

Em 2003, quando fui assistir ao clássico "Cidade de Deus", tive o prazer de ouvir pela primeira vez a suingadíssima "No caminho do bem”, saquei que a música era do Tim Maia, mas nem imaginava que também fazia parte da fase racional do síndico. Quando me contaram que era fiquei obcecado, louco pra ter uma cópia do tal disco. Finalmente conheci o brother Yuga em 2004, e foi o cara que finalmente se disponibilizou a me ceder uma cópia na boa. Demorou, mas ele me entregou o tal “Tim Maia Racional”, depois disso apliquei o som em alguns amigos como a Rejane Ayres e o Fredhc.

Resultado: todos viciados e ouvindo a obra à exaustão. Bem é isso, dei uma resumida na história mas o fato é que o Tim sempre esteve muito presente em minha vida, nos mais diversos momentos, ajudou a estreitar e criar laços. nada mais justo que homenagear o nosso soul man brazuca! “Lei o livro, universo em desencanto...”

Roger Deff é vocal do Julgamento, leitor assíduo de HQs, colaborador da revista Jararaca Alegre, do site do Programa Alto Falante, estudante de jornalismo nas horas vagas e apresenta um quadro semanal no programa A Hora do Rock.

Eu e Tim Maia Racional, Tim Maia Racional e eu...



Salve, Salve povo do Ben!

Quando me chamaram pra falar sobre a relação com o Tim Maia Racional, lembrei do nosso amigo, colega e parceiro de todas as horas; Roger Deff. Uma das boas coisas que o Roger fez pela nossa amizade (he,he,he...), foi arrumar uma cópia da fase racional muito antes da saída pela Trama. Foi quase como “encontrar Jesus”...juro. Já conhecia o trabalho, mas não tinha nada em casa. E ter esse material é quase obrigatório para quem gosta de boa música. O Cd não sai do meu pc há tempos, do mp4 pro som e de casa pro trabalho, é sempre campeão de audiência nas minhas escolhas e canto, canto, canto... Os arranjos são impecáveis. O cara conseguiu fazer mágica, largou tudo pra mergulhar na Imunização Racional e pariu um dos trabalhos de referência de talento brasilis que por fora circulam. Tá no mesmo patamar dos Mutantes e tantos outros clássicos que fazem nossa cabeça.

É isso aí, te vejo no Tributo.

Rejane Ayres
OI FM (BH) 93,9 –
Web Rádio Pelo Mundo: programa A HORA DO ROCK.
quarta e domingo 17:30

Fotos do 4º Tributo ao Racional TIM MAIA com participação do Tambor Mineiro



Salve, salve...

Olha aí as fotos do 4º Tributo ao Racional TIM MAIA pena que não tem com o Tambor Mineiro... mas está aí o registro por Carol Neves.

No mais...

Yuga

quinta-feira, 6 de março de 2008

Tim Maia por Eduardo Brechó


Na minha emoção, grita Tim Maia
Na minha cabeça, axila, testa e pé
Tim Maia respira ofegante dentro de mim
Pulsa em cada compasso da minha fé

Sou um pedaço Tim Maia deportado e suado
Sou Tim Maia das putas em inglês na era Sarney
Sou Tim Maia crente e ladrão, impune
Sou Tim Maia de saco cheio em New Jersey

Antes de Ayrton Senna e Getúlio Vargas
Sou Tim Maia. Antes de qualquer imbecil
Sou o Tim Maia triatleta louco rouco indisposto
Sou Tim Maia candidato livre do Brasil

Sou Tim Maia do carisma em cada golpe sujo
Do espírito podre e nobre e controverso
Tim Maia de Garrastazu mela cueca
Esquenta sovaco nome completo
Sou Tim maia em cada verso

Por Eduardo Brechó
DJ, Sebófilo e integrante do Coletivo TUTU (Ribeirão Preto-SP)

Fotos do 1º Tributo ao Racional TIM MAIA com Alexandre Cardoso



Salve, salve...

Achei as fotos do 1º Tributo ao Racional TIM MAIA com participação especial do "black broder" Alexandre Cardoso.

Fotos por DJ Guil Broder

No mais...

Yuga

quarta-feira, 5 de março de 2008

Diretamente de São João do Meriti para o Blog Racional.... João Xavi.



Você está vendo essa porta de loja na foto ai em cima? Pois bem, essa imagem serviu de cenário para muitos momentos nestes meus 25 anos da minha vida. Sou nascido e criado em São João de Meriti, cidade da Baixada Fluminense vizinha a Belford Roxo, onde rolou o grande foco da Cultura Racional. Antes de devorar em uma noite a biografia escrita por Nelson Motta, antes mesmo de conhecer os dois volumes da magnífica obra composta pelo mestre Tim. Esse papo de Cultura Racional já invadia meus olhos e ouvidos.

O povo daqui de São João é reconhecidamente dado a manifestações de fé. Não sou eu que afirmo isso, são os dados, os números. São João tem o maior número de terreiros do estado do Rio de Janeiro, e uma população negra que beira 80%. Dizem que nestes quesitos, em âmbito nacional, nós só perdemos pra Salvador. Na época da minha infância, anos oitenta, as igrejas evangélicas ainda não haviam transformado todos os cinemas de rua em templos de pregação e a rapaziada que buscava experiências transcendentais mais emocionantes acabava batendo na porta do Racional Superior.

Naquela época O Livro chegou a ocupar a cabeceira da cama de meia-dúzia de vizinhos. Eu passava ali pela Avenida São João e avistava aquela galera vestida de branco, portando O Livro debaixo do braço e buscando a imunização. A falta d´agua, o desemprego, as ruas de terra. Já que as condições deste mundo não eram nada boas, neguinho acabava entrando de cabeça nessa onda de energias vindas de outro planeta.

Neste tempo os vinis do Tim Maia embalavam as festinhas aqui na vizinhança. A fórmula “metade mela-cueca, metade esquenta-suvaco” mantinha o sucesso de um Tim já meio decadente. Confesso que ouvia e dançava esses sons meio que por acaso, tocava nas festas, eu estava lá. A coisa só bateu mesmo lá por 94, quando escutei “Homem da estrada”, um som dos Racionais MC´s que usava o sampler de “Ela partiu”. Um amigo me contou que essa música era de um “disco sinistrão do Tim Maia”, e me prometeu gravar a bolacha numa fita K7.

Quando joguei a fita BASF no meu walk-man paraguaio descobri que o “disco sinistrão” falava exclusivamente da Cultura Racional e que, além disso, era bom pra cacete! A fita passou a me acompanhar nas viagens daqui pro centro do Rio, pela Avenida Brasil. Daqui pra Madureira, pela Automóvel Clube. E pela Av. São João, onde aquela porta de loja ganhou um novo significado. Com o passar do tempo vasculhei os sebos e encontrei o vinil do Racional Volume 2 sendo vendido por módicos R$200, continuei na fitinha.

Só mesmo com a internet que consegui acessar os dois discos com um pouco mais de qualidade. E agora, em pleno 2008, surge uma nova bomba: Racional volume 3!. São cinco sons com cara de sobra de estúdio, é perceptível que alguns takes (principalmente os de voz) ainda não eram os definitivos. Mas vocês bem sabem que um take do Tim que não valia, vale mais do que muito malandro anda cantando por ai. Os instrumentais são tiro certo, lembram bons momentos dos dois volumes anteriores. Baixe o disco e, se tiver a curiosidade, pode ler o livro também.

João Xavi

rapper e jornalista

terça-feira, 4 de março de 2008

Tim Maia Racional Vol. 1 e Vol. 2 para download


Salve, salve...

Sebastião Rodrigues Maia nasceu no Rio de Janeiro em 28 de Setembro de 1942, e todos nós sabemos que Tim Maia teve uma vida de excessos, era um homem imprevisível, teve um enorme descompromisso com agenda de shows, resmungava grosseiramente com os técnicos de som, e não posso esquecer sua grande simpatia pelas drogas e álcool. Mas entre 1974 e 1976 ele foi além de tudo, mas só foi percebido a tamanha mudança quando surgiu a noticia que Tim tinha largado todos os vícios, tão estranho quanto isso foi a noticia que ele tinha entrado para Cultura Racional, uma seita que mistura umbanda e a crença em extraterrestres para descobrir a origem e destino da existência humana, tudo isso com base em ensinamentos do livro Universo em Desencanto, que você escutará falar em mais ou menos 95% dos dois discos.

As coisas estavam mesmo mudadas para Tim Maia, tanto que de tão fanático passou a vestir-se somente de branco e pior, exigiu que todos músicos de sua banda fizessem o mesmo, acham que é só isso? Não!!!! Ele fez os músicos pintarem seus instrumentos da mesma cor. Mas por sorte nossa, mas muita sorte mesmo ele dedicou dois dos álbuns mais inspirados de sua discografia à essa religião – Tim Maia Racional Vol. 1 (1975) e Tim Maia Racional Vol. 2 (1976), e na forma mais independente possível colocou os discos embaixo do braço e foi as ruas para vender os discos em semáforos do Rio de Janeiro. Mas da mesma forma que essa mudança foi uma surpresa para todos, a sua duração também, e ainda em 1976, Tim Maia se desligou da seita, e disse para todos que aquilo tudo não passava de trambique e renegou os álbuns, raríssimos em LPs (originais), que caso você tenha a sorte de encontrá-los provavelmente não pagará menos de 200 reais por volume.

"Já rodei o mundo quase mudo / No entanto num segundo este livro veio à mão"
, canta em Bom Senso, a primeira faixa do mitológico Tim Maia Racional a citar nominalmente sua conversão. "Já senti saudade/ Já fiz muita coisa errada/ Já dormi na rua/ Já pedi ajuda/ Mas lendo atingi o bom senso: a Imunização Racional". Ele conta sua própria história sobre um funk progressivo pesado, aquele caldo grosso que os americanos chamam de deep funk. Com sua voz conduzindo uma orquestra soul perfeita (metais, cordas, guitarras, baixão, bateraço, backing vocals perfeitos, tecladaços), ele explica sua nova fase.

Os discos marca o contato de Tim com ele mesmo. Ele deixa os modismos e rádio de lado e entra em contato com o fundo de sua alma, buscando, sem máscaras, a essência da black music. Lançado de forma independente, o disco saiu pela primeira gravadora de Maia, a Seroma (as primeiras sílabas de seu nome, Sebastião Rodrigues Maia), e nunca mais foi relançado após Tim se afastar da Cultura Racional. Por seu tão direto, um disco pastor, pregador, ele não foi assimilado em sua época, sendo resgatado nos últimos anos e tendo, finalmente, sua importância reconhecida. Lançado em duas partes, o disco pode ser pensado como um álbum duplo, devido a todo o conceito musical e imaginário que compõe o material. Suas capas e contracapas são reproduções de gráficos contidos no livro Universo em Desencanto, explicando as diversas fases da humanidade, todas indo no rumo da fase racional.

E para quem ainda não conhece esta fase do "Sindico do Soul Brazuca", aqui vai os links para baixar os discos completos.

Tim Maia Racional Vol. 1 [1975]

Tim Maia Racional Vol. 2 [1975]

No mais... boa audição

Yuga

segunda-feira, 3 de março de 2008

Fotos do 3º Tributo ao Racional TIM MAIA com participação de Marku "Underground" Ribas



Salve...

O 3º Tributo ao Racional TIM MAIA contou com a participação do "Soul Man Underground" Marku Ribas. Confira algumas fotos por Marcus Santiago

No mais...

Yuga

Fotos de divulgação do 3º Tributo ao Racional TIM MAIA



Salve, salve...

Em 2004 a banda saiu nas ruas espalhando a imagem do TIM RACIONAL... vejam algumas fotos por Carol "Muchacha".

No mais...

Yuga

Leiam o Livro...


Não, não é "O Universo em Desencanto", é o excelente livro de Nelson Motta,
que fala sobre o "Síndico do Soul Brazuca" Tim Maia. Um documento histórico
maravilhoso sobre a época de ouro da musica brasileira:

Título:
VALE TUDO: O SOM E A FÚRIA DE TIM MAIA
Autor: Nelson Motta
Gênero: Biografia]



Versão doc http://www.4shared.com/file/37244184/e38e0fa2
Versão pdf http://www.4shared.com/file/37244186/d806e8e
Versão txt http://www.4shared.com/file/37244185/94893f34

"Preto, gordo e cafajeste, formado em cornologia, sofrências e deficiências capilares." Era assim que Tim Maia, o cantor que integrou o soul e o funk aos rítmos brasileiros se definia. A partir de uma pesquisa assombrosa e de uma intensa convivência com Tim Maia, o jornalista e produtor musical Nelson Motta conta, no ritmo irresistível do rei do samba-soul, a sua história de som, fúria e gargalhadas.

Post original da Comunidade "O Dilúvio" por D* *, retirado do blog "Viciados em Livros"

Site oficial do livro VALE TUDO: O SOM E A FÚRIA DE TIM MAIA

No mais... boa leitura!

Yuga

sábado, 1 de março de 2008

You Gotta Be Rational (Racional Vol. 3)



Já estamos ensaiando a música You Gotta Be Rational para o Tributo. Ensaio no Studio NAFTA em 29/02/08.

No mais... aguardem mais

Yuga

Flores Bela (instrumental) - Ensaio



Ensaio no Studio NAFTA dia 29/02/08

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Compacto Racional

E só pra lembrar ...

Também tem o Compacto Racional do Tim Maia, porém são 4 músicas estilo marchinhas de Carnaval gravadas com a "charanga" do Universo em Desencanto.

Compacto Racional
http://rapidshare.com/files/86070236/tim_maia_compacto_racional.rar.html

No mais... espalhe a palavra

Tim Maia Racional Vol. 3


Salve, salve...

Acabei de achar este texto falando do Racional Vol. 3 no Blog do produtor musical Dudu Marote

Foi com muita surpresa que recebi hoje um email da minha amigona Erika Brandão me perguntando se as cinco tracks totalmente inéditas do Tim Maia Racional que eu tenho vazaram na internet.

Fui no blog Trabalho Sujo e realmente lá estava o link. Baixei o zip: dei de cara com as cinco mixes que fiz. Como passei pra muito poucas pessoas, creio q essas passaram pra muito poucas pessoas tb e assim por diante até alguém postar na net.

A estória começou em 2000 quando eu produzia o primeiro álbum do Afroreggae. Trabalhei muito com o engenheiro de som William Junior. Quando numa gravação William me contou que tinha trabalhado com Tim Maia nos seus discos derradeiros perguntei se ele conhecia os discos da fase Racional. Como ele me respondeu que não, na semana seguinte levei os dois CDs da Phono 73 que eu tinha. Ao ouvir as músicas William teve um estalo e me disse q provavelmente tinha algo assim na casa dele, mas os tapes originais. O pai dele era dono de um estúdio no Rio nos anos 70, que não me lembro o nome. Tim tinha gravado esse material lá, e sem mais nem menos abandonado as gravações e os tapes, e nunca mais tinha ido buscar. E nisso já tinham se passado uns 25 anos!!!

Eu fiquei louco e pedi pra ele trazer esses tapes assim q ele tivesse chance. Eram tapes de oito canais de uma polegada. Mandei tudo pra um forno de tratamento pra que eles ficassem tocáveis e passamos tudo pra Pro Tools. Aí ouvi tudo várias e várias vezes pra constatar: eram cinco músicas totalmente inéditas. Só pra gente mesmo mixei as cinco faixas bem rapidamente com praticamente nenhum tratamento.

Algumas faixas têm até metais, outras só base. Mas todas com certeza somente voz guia. A impressão que tenho é que a única voz q deveria valer é a de "Brasil Racional".

O tape não tinha label nenhum então dei cinco nomes provisórios:

- Escrituração Racional - em dois takes diferentes, visivelmente incompletos. O Tim ia escolher um deles ou até editar partes dos dois, processo que se fazia muito naquela época

- You Gotta Be Rational

- Universo Em Desencanto Disco - esta vale o comentário, totalmente diferente de todas as outras, e pra mim, sendo disco, mostra que esse trabalho foi realizado depois dos álbuns que todos conhecemos.

- Brasil Racional - onde Tim literalmente lê o livro sobre uma base funk

Oferecemos pra algumas gravadoras na época mas nada andou.

Tempos depois, quando soube que os dois discos iam ter um lançamento oficial, ofereci pro selo mas tb não rolou.

Em 2006 o Jamanta Crew tocou com Ed Motta no Skol Beats e graças ao Ed conheci o Paulinho Guitarra, supostamente o guitarrista dessas gravações. O Paulinho não lembrava direito e nem soube dizer muito sobre isso.

No ano passado William Junior me procurou pra me dizer que tinha passado os tapes pra um dos melhores produtores do Rio de Janeiro (na minha opinião), e que juntos eles voltaram a tentar negociar com algum selo.

Esse produtor me disse que achou mais músicas do que as cinco que eu tinha. Mas eu não ouvi nenhuma delas e nem voltei a conversar com nenhum deles sobre o assunto.

Eu tb não toquei mais nas sessões de Pro Tools que tenho guardadas desde 2001.

Agora está na net, está no mundo, é isso. Tim Maia Racional 3 (nome tb totalmente chutado por mim) e vamo q vamo.

Tomara q isso cause bastante, q finalmente algum selo se interesse pela estória toda e faça um lançamento oficial.


E para quem quiser baixar o Racional Vol. 3 olha o link aqui
http://rapidshare.com/files/93397133/Tim_Maia_Racional_3.rar.html

No mais... aquele abraço

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Paz Interior



2º Tributo ao Racional Tim Maia - Black Sonora + David Bemfica interpretam a fase racional do Síndico do Soul Brazuca TIM MAIA. Show realizado em outubro de 2004 no Ziriguidun.

Fotos do Ensaio



Ensaios para o Tributo no Studio NAFTA. Fotos Alysson Bruno.

Breve Vídeos dos ensaios aqui tbm.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Fotos do 2º Tributo ao Racional TIM MAIA



Estas são algumas fotos do 2º Tributo ao Racional TIM MAIA realizado dia 15/10/2004 no Ziriguidun com a participação da cantora mineira Júlia Ribas, do rapper angolano Diamondog e a discotecagem por conta do Coletivo Universal e do DJ Guil Broder

Recortes de Jornal

O show “Tributo ao Racional Tim Maia” foi criado pela banda em 2004. Desde então a Black Sonora se junta a outros nomes da música independente para realizar o evento. Júlia Ribas, Diamondog (rapper angolano), Marku Ribas, Raquel Coutinho, Tambor Mineiro e Trovão da Minas foram alguns dos artistas que participaram dos memoráveis shows realizados em 2004, 2005 e 2006.

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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

10 anos sem o Síndico

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dia 14 de Março de 2008, marcando 10 anos sem o Síndico, o Black Sonora realiza a 6ª ediçao do Tributo ao Racional Tim Maia e convida DJ Fausto, Sérgio Pererê e B Negão.
A festa acontece no Bar Brasil, rua Ouro Preto, 301 no Barro Preto.

Os ingressos antecipados(1ºlote) estarão à venda por R$10 na Exotic Tattoo(av. Contorno, 6000 lj02 - Savassi - (31)3221-1147)
No local os ingressos custam R$20 ou R$15 + 1Kg de alimento.

informações: (31)9206 7759 / (31)9752 7321